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Para que minha voz não ecoe sozinha – por Ingrid Ramalho

A vontade de mudar o que vejo
E o que não vejo
Mas desejo
Move minhas lutas
Não me vendo em grandes telas
Busquei visibilidade
De outras como eu
Mulheres negras como protagonistas!
Não me vendo representada como parte da história
Quis assegurar que minhas origens
Não fossem negadas na escola.
História e cultura afro-brasileira no ensino básico!
Não me vendo nos corredores da universidade
Lutei para garantir a nossa visibilidade.
Cotas raciais no ensino superior público!
E para que minha voz não ecoe sozinha, deixo:
“Negritude, Cinema e Educação”.