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Canção a Izabel Magalhães – por Girlane M. F. Florindo

Mulher, mãe, professora
Engajada pesquisadora.
Sensível, acessível e empoderada
Às vezes tímida, sempre divertida.
Há bom gosto, há música e
Há arte. Mas também disciplina, rigor, justeza
e responsabilidade.
Desbravou terras, temas, metodologias.
Marcas da decolonialidade sempre presente
Consistência ao pesquisar, ao analisar,
Ao viver.
Em conexão com o mundo escolheu capitais de afeto:
Brasília, Lancaster, Fortaleza.
Afirmou-se, por sua força, desde sempre.
No texto como mapa, seu discurso se fez potência:
ADC, gênese, fio condutor;
Inquietações, muitos porquês –
Gênero, educação, inclusão, comunicação e interseccionalidade;
Etnografia, mergulho profundo.
Contexto, visto e sentido por inteiro. Por completo. Em toda complexidade.
Enraizou-se no tempo e no espaço esse olhar crítico sobre o mundo,
conduzindo sempre para o humano:
Que sujeito sou eu? Que sujeito eu poderia ser?
Ninguém passa por seu caminho impunemente.
Aprende, mansa ou duramente, a movimentar-se para dentro.